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“Máxima” de Campo Grande recebe pente-fino nacional em 2ª fase de operação que busca celulares

Unidade prisional da Capital faz parte das 58 em todo o país que recebem, até o dia 15 de dezembro, ação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combate ao crime organizado

por Redacao
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Desde às 07h30 desta segunda-feira (11), o Estabelecimento Pena “Jair Ferreira de Carvalho”, em Campo Grande, recebe um “pente-fino” – Foto: Divulgação/Reprodução

Desde às 07h30 desta segunda-feira (11), o Estabelecimento Pena “Jair Ferreira de Carvalho” em Campo Grande, recebe um “pente-fino” através da 2ª Fase da Operação Mute, para localizar e retirar de circulação interna, aparelhos celulares que facilitam o contato e controle do crime organizado mesmo dentro das prisões.

Através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ainda comandado por Flávio Dino, a “Máxima” na Capital faz parte das 58 unidades prisionais que recebem, até o dia 15 de dezembro, essa operação de combate ao crime organizado por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

Conforme o MJSP, sendo essa a segunda fase da operação, os celulares ainda são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para manter o controle sobre as facções, e seguir perpetuando delitos pelas ruas.

Na unidade da Capital, através da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e sua Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp), a ação é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, complementa citando a complexidade do problema que essas comunicações proibidas configuram, que resultam em impactos tanto sociais, quanto psicológicos e econômicos.

“Por isso, a Senappen está dedicando esforços juntamente com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas formas de ilícitos”, completa Velasco.

Ação local

Rodrigo Rossi Maiorchini é diretor-presidente da Agepen e, sobre essa segunda edição da Mute, classifica a ação como um compromisso que garante “um sistema penitenciário mais controlado, reduzindo a influência da criminalidade e protegendo a sociedade”.

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Nessa ação, assim como na primeira fase, a comunicação na região da unidade prisional é inicialmente interrompido. Para isso, uma tecnologia que embaralha o sinal é utilizada num primeiro momento, seguida da busca pelos telefones em revistas aos pavilhões e celas.

Nesse meio-tempo, enquanto policiais penais revistas as celas, cabe destacar que a contenção de toda a massa carcerária fica sob responsabilidade do chamado “Comando de Operações Penitenciárias” (Cope).

Realizada em todo o território nacional, essa operação é descrita como “a maior realizada pela Senappen” com foco no combate ao crime organizado.

Só na primeira edição, nacionalmente, 3.305 policiais penais estavam envolvidos nas revistas gerais feitas em 68 penitenciárias de 26 Estados.

Em Mato Grosso do Sul, a 1ª etapa da Operação Mute – desencadeada entre 16 a 27 de outubro – resultou na apreensão de 187 celulares entre unidades da Capital e do interior.  Fonte: Correio do Esatdo

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