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Preço dos alimentos tem variação de até 200% em diferentes supermercados da Capital

28 itens da cesta básica foram pesquisados em 14 estabelecimentos

por Redacao
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Legumes da cesta básica – Foto: Gerson Oliveira

Pesquisa realizada pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) mostra que alimentos, que fazem parte da cesta básica, têm variação no preço de até 200% em diferentes supermercados de Campo Grande.

Ao todo, 28 produtos foram pesquisados, entre os dias 20 e 22 de janeiro, em 14 estabelecimentos da Capital: Assaí, Atacadão, Carrefour, Comper, Duarte, Fort, Symple, MR Junior, Pires, Pague Poko, Compre Bem, Econômico, Nunes e Supermercado Pereira.

O objetivo da pesquisa é orientar o consumidor sul-mato-grossense para melhor tomada de decisão na hora das compras, incentivando-o a pesquisar o melhor preço.

A maior variação de preços foi constada na cebola.

O quilo da cebola é comercializado a R$ 1,99 no Supermercado Econômico e R$ 5,98 no Symple. A variação é de 200,50%.

O detergente Ypê de 500 ml custa R$ 1,19 no Supermercado Duarte e R$ 3,49 no Econômico. A diferença é de 193,28%.

O quilo do Fubá Mimoso, da marca Yoki, custa R$ 4,99 no Atacadão e R$ 10,49 no Carrefour. A variação é de 110,22%.

O quilo do tomate tem o valor de R$ 8,29 no Pague Poko e R$ 3,99 no Supermercado Econômico. A variação é de 107,77%.

O biscoito de maisena, de 350g, da marca Marilan, custa R$ 5,59 no Fort Atacadista e R$ 9,98 no Supermercado Duarte. A variação é de 78,53%.

O quilo do alho é comercializado a R$ 28,89 no Assaí Atacadista e R$ 49,90 no Compre Bem. A diferença é de 72,72%.

Confira todos os preços dos itens da cesta básica aqui.

Inflação

Campo Grande é a capital brasileira com maior alta no preço dos alimentos em 2024, de acordo com microdados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação atingiu os dois dígitos e fechou o ano com alta de 11,3%, a maior entre as capitais. Campo Grande também ficou acima da média nacional, que foi de 8,23% no Brasil.

carne bovina puxou a alta da inflação na capital sul-matogrossense. Maior demanda externa e interna e restrições climáticas (estiagem e queimadas) provocaram o aumento do preço da carne.

cesta básica em Campo Grande atingiu o 4° maior valor entre as capitais do Brasil em 2024.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor da cesta foi de R$ 770,35, valor que consome 58,98% do salário mínimo. Já o valor da cesta para uma família de quatro pessoas foi de R$ 2.311,05. Fonte: Correio do Estado

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