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Governador apresentou na Bolsa de Valores do Brasil, em São Paulo, o projeto ‘Rota da Celulose’

por Redacao
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Riedel ressaltou que serão 870 km de rodovias (estaduais e federais), sendo estimados R$ 8,8 bilhões em capital privado, nesta concessão que será de 30 anos – Foto: Divulgação

Com a presença de empresários e mercado financeiro, o governador Eduardo Riedel apresentou na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), em São Paulo, o projeto ‘Rota da Celulose’, que prevê a concessão de trechos das rodovias BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395. O leilão está previsto para ocorrer em dezembro.

Foi mais uma oportunidade de mostrar as vantagens de se investir no Mato Grosso do Sul. “Uma reunião extremamente positiva aqui na B3, onde o mercado se fez presente, com a participação dos interessados em participar do leilão em dezembro. Todos puderam conhecer o projeto e agora é esclarecer as dúvidas para se ter o melhor resultado possível”, afirma o governador.

Riedel ressaltou que serão 870 km de rodovias (estaduais e federais), sendo estimados R$ 8,8 bilhões em capital privado, nesta concessão que será de 30 anos. “Temos que agradecer ao governo federal pela confiança em delegar trechos das rodovias federais ao Estado, que vai promover o desenvolvimento desta rota (celulose), com trechos de duplicação, terceira faixa e acostamento integral. Um projeto inovador que dá competitividade aos negócios e segurança aos motoristas”, completou.

A apresentação foi feita durante o evento “Road Show Concessão de Rodovias”. O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, ressaltou que o objetivo foi alcançado. “Conseguimos reunir os players relevantes do mercado, assim como os fundos de investimentos e agentes financeiros, com uma apresentação robusta. O mercado está bem satisfeito e entendido nos projetos que temos pela frente”.

A secretária especial da EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), Eliane Detoni, garantiu que os projetos do Estado estão entre os mais modernos da atualidade. “Nas concessões das rodovias a gente vai melhorar a trafegabilidade, aumentar a segurança do usuário e para isto trazemos inovações regulatórias e tecnológicas, que vão contribuir para este momento”.

Bloco de rodovias

O bloco de rodovias que vai para o leilão passa por nove municípios do Estado, entre eles Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia.

Compreende os seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo (226,3 Km); MS-338, que liga Santa Rita do Pardo e o entroncamento com a MS-395 (60,1 Km); e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a MS-338 (7,7 Km); além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas (328,2 Km) e BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul (248,1 Km).

Neste pacote estão previstos 114,5 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 dispositivos, que vão proporcionar mais segurança. Ainda terá a prestação de serviços aos usuários por meio de 50 veículos operacionais, entre ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

Trecho da rodovia MS-040 – Foto: Edemir Rodrigues/EPE

“Não tenho dúvidas que o Estado vai seguir esta rota de crescimento, com case de sucesso para quem investir aqui e ao próprio Estado, contribuindo para economia do Brasil. Quem estiver conosco vai fazer parte desta história. Nós procuramos dar solidez, segurança jurídica e transparência a todos estes projetos”, mencionou o governador.

Riedel ainda aproveitou a oportunidade para destacar os projetos de concessão ou PPP (Parceria Púbico-Privada) que estão em andamento como infovia digital e esgotamento sanitário, assim como no futuro na área de saúde e ferrovias. Outro ponto de destaque é a participação estratégica do Estado na rota bioceânica.

O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, citou que todo este cenário vai impulsionar a economia do Estado. “Nosso objetivo é atrair novas empresas, agregar valor aos nossos produtos, aumentar exportações e para que isto aconteça é fundamental os investimentos em logística. O governo estabeleceu uma estratégia muito clara através destas concessões, com um projeto consistente”.

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