Julho é um mês de alerta global para o aumento dos casos de Síndrome do Olho Seco, uma condição que afeta um número crescente de pessoas de diversas maneiras. Os sintomas comuns incluem sensação de areia nos olhos, necessidade constante de piscar, olhos vermelhos ou cansados e a sensação de desconforto.
A Síndrome do Olho Seco pode ser desencadeada por fatores ambientais ou de estilo de vida, como uso prolongado de telas, condições climáticas adversas e exposição a aquecimento ou ar-condicionado. Observa-se uma prevalência crescente entre mulheres, devido às flutuações hormonais em diferentes fases da vida, como menopausa, uso de anticoncepcionais e terapia hormonal. Segundo a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS), estima-se que 34% dos brasileiros acima de 18 anos apresentam algum sintoma de Olho Seco10. E mais de 20 milhões possuem disfunções oculares que podem levar à condição11. Além disso, 1 em cada 4 pessoas relata sintomas de olho seco8,9. Mas muitos não percebem que têm o problema.
A Dra. Wania Regattieri De Biase, médica e diretora de educação profissional da Alcon Brasil, destaca que o desconforto ocular não deve ser parte da rotina e que é essencial consultar um oftalmologista se os sintomas afetarem significativamente o bem-estar. “O Mês de Conscientização sobre o Olho Seco é o momento ideal para educar os pacientes sobre os sinais e sintomas da condição e lembrá-los de como cuidar dos olhos. Hábitos simples, como fazer pausas a cada 20 minutos e olhar para uma distância de 6 metros por 20 segundos, além de usar colírios de venda livre, como a linha Systane®, podem ajudar a aliviar os sintomas”, explica.
Os colírios são essenciais para a saúde ocular, mas é um equívoco pensar que todos são iguais. Colírios lubrificantes, ou lágrimas artificiais, são os mais indicados para aliviar os sintomas do Olho Seco. “A escolha do colírio correto é apenas uma parte dos cuidados necessários com a saúde dos olhos. Seguir a dosagem e a frequência prescritas pelo médico é fundamental para a eficácia do tratamento e para evitar efeitos colaterais indesejados”, destaca Dra. Wania.