O Comitê Disciplinar da Federação Internacional de Futebol (Fifa) declarou que não encontrou provas para punir o técnico da seleção brasileira Dunga por xingamentos proferidos contra jornalista, em coletiva de imprensa realizada após vitória da seleção brasileira contra Costa do Marfim. O porta-voz da Fifa, Pekka Odriozola, informou que a entidade analisou o vídeo da entrevista do último domingo (20), e não encontrou base para abrir um processo contra ele.
De acordo com código disciplinar da entidade, o técnico poderia ser enquadrado no Artigo 57, como aconteceu com o argentino Diego Maradona em 2009 – que fez declarações desrespeitosas à imprensa após o jogo que classificou a Argentina para a Copa do Mundo -, que foi suspenso por dois meses e teve que pagar uma multa.
O Artigo 57 diz que “qualquer pessoa que ofenda alguém de forma ofensiva por gestos ou linguagem, violando a boa conduta, corre o risco de sofrer sanções”. No último domingo, Dunga teria ofendido o árbitro Stéphane Lannoy e o jogador da Costa do Marfim, Didier Drogba, após a vitória do Brasil sobre o time africano. E durante a coletiva de imprensa, se irritou com o repórter da Rede Globo, Alex Escobar, e saiu proferindo palavrões.
Em resposta, a emissora exibiu editorial durante o “Fantástico”, no qual afirmava que o treinador não “apresenta comportamento compatível com seu cargo”.
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