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Homem que matou família da ex queimada é indiciado por feminicídio

por Redacao
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No final da tarde desta segunda-feira (10), a Polícia Civil indiciou o suspeito, de 31 anos, por feminicídio da ex e da mãe dela, e por homicídio pela morte do filho adolescente da vítima – Foto: Redes Sociais

A Polícia Civil indiciou por feminicídio contra o suspeito de esfaquear e matar a ex-namorada, o filho adolescente e a mãe dela e incendiar a residência. Higor Thiago de Oliveira, de 31 anos, cometeu o crime em Rochedo.

O indiciamento contra Higor é por feminicídio da ex-namorada, Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos, e da mãe dela, Irailde Vieira Flores de Oliveira, de 83 anos, além de homicídio pela morte do filho da vítima, Bruno de Oliveira Gonçalves, de 14 anos.

No final da tarde, conforme apurado pelo Correio do Estado, Higor foi encaminhado para passar por exame de corpo de delito e coleta de digitais, e, posteriormente, para audiência de custódia. A polícia pediu que ele responda ao processo preso.

O delegado Jarley Inácio de Souza, em conversa com a reportagem, aventou a possibilidade de a prisão ser convertida em preventiva. Naquele momento, a equipe realizava o levantamento de câmeras de segurança para traçar os passos do suspeito.

O laudo preliminar da perícia confirmou que a mãe da vítima foi morta com pelo menos seis facadas e que o adolescente levou três golpes. Devido à carbonização do corpo de Rosimeire, uma tomografia foi solicitada para determinar quantos golpes ela sofreu.

Feminicídio
Durante a madrugada, estavam na casa de Rosimeire ela, a mãe e o filho. A vítima chegou a telefonar para uma amiga, dizendo que havia alguém na residência, mas não conseguiu identificar de quem se tratava.

Inicialmente, a polícia foi acionada e isolou a área, enquanto moradores tentavam combater o fogo até a chegada dos bombeiros.

O ex-namorado, que possui histórico de violência doméstica e, em outro relacionamento, chegou a agredir uma mulher com uma facada, foi localizado dormindo em uma república onde residia.

No local, a perícia recolheu peças de roupa e outros objetos. Ele foi encaminhado à delegacia, onde negou ter cometido o crime e afirmou que estava em outro lugar.

Cada corpo, conforme informou o delegado, estava em um cômodo da casa, uma cena que chama a atenção, já que ninguém na vizinhança ouviu gritos ou pedidos de socorro, apenas o telefonema feito pela vítima à amiga, em que disse que “tinha alguém na casa”, sem identificar a pessoa.

A motivação teria sido o fato de o suspeito não aceitar o término do relacionamento. Fonte: Correio do Estado

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