O mês de Janeiro foi marcado de manifestações contra o presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) em Mato Grosso do Sul, e o mês de fevereiro não será diferente.
Neste domingo (07), em Campo Grande, acontece a 4º Carreata “Fora Bolsonaro”, com foco na retomada imediata do Auxílio Emergencial.
O movimento que teve início as 10h00 da manhã, desta vez levanta a pauta da volta do benefício emergencial que teve sua última parcela disponibilizada em dezembro do ano passado.
Segundo o representante da Associação dos Advogados pela Democracia, Lairson Palermo, o movimento nacional visa o impeachment do presidente.
“Defendemos bandeiras dentro do movimento, a primeira é vacina para todos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o segundo é o auxílio emergencial, a retomada do benefício que esta sendo negada para 60 milhões de brasileiros, e o terceiro é o impeachment do Jair Bolsonaro”, destacou o manifestante.
Neste domingo é esperado que ao menos 1000 carros participem da carreata, que passará pelas seguintes localidades; Av. Hiroshima, Olímpio Klafke, Av. Nossa Senhora do Bonfim, Av. Cônsul Assaf Trad, Rua Zulmira Borba e o encerramento no Bairro Nova Lima.
Ainda segundo o advogado, o auxílio deve voltar, para ajudar famílias a margem da pobreza e para servir como impulso da economia, “o pagamento do auxílio emergencial no estado injetava R$ 500 milhões por mês na economia de Mato Grosso do Sul”, disse.
Um dos coordenadores do movimento, Vilson Gregório salientou que diversos grupos sociais estão se ligando a causa a cada dia que passa, tornando o movimento cada vez mais forte.
“Dia 21 de fevereiro vai ter outra carreta, muitas pessoas estão guardando folego para o dia 21, o negócio ta crescendo, vamos dar continuidade até que esse governo atenda as solicitações do povo”,enfatizou.
Revoltada com o descaso do presidente com a pandemia da Covid-19 a servidora pública Marcia Beder, é uma das pessoas adeptas da carreata deste final de semana.
De acordo com a senhora de 53 anos, Bolsonaro incentiva aglomerações, não executa suas funções como o líder de uma nação deveria fazer e que este se elegeu graças a “Fake News”, espalhadas durante o processo eleitoral.
Para Marcia é importante incluir os filhos desde cedo na política, por este motivo, suas duas filhas de 10 e 16 anos se fizeram presentes no dia de hoje.
“Eu trouxe minhas filhas hoje, para que desde aprendam sobre política e não corram o risco de votar errado, como as pessoas fizeram na última eleição presidencial”, pontuou.
A Policia Militar (PM), esteve presente no local para prestar segurança aos participantes do evento. Com informações do Correio do Estado