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Cidades de MS podem ter casas populares em áreas de antigas ferrovias

por Redacao
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No Estado 15 municípios preveem programa habitacional em áreas de antigas ferrovias – Foto: Aureo Audi/Gazeta do Pantanal

Mato Grosso do Sul pode somar 15 municípios com casas populares em áreas da União. Tratativas da SPU-MS (Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul) com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) preveem programa habitacional em áreas de antigas ferrovias.

O superintendente Tiago Botelho explicou que, dentro do programa Imóveis da Gente, a primeira linha de entregas é a do Minha Casa, Minha Vida. O objetivo é “destinar áreas da União para construção de moradias”.

O superintendente afirmou que, dos 79 municípios, ao menos 15 podem ter moradia popular neste programa. Contudo, pontuou que não não há previsão de quantos municípios podem receber o programa em áreas ferroviárias inutilizadas. “Não tem como prever, pois o Dnit precisaria fazer a vistoria”, finalizou.

Na intenção de alinhar os projetos, o superintendente discute o tema com a Agehab (Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul). “Agora no dia 30 eu tenho uma reunião com a Maria do Carmo, que é a presidenta da Agehab. A ideia é a gente alinhar ainda mais municípios que possam estar recebendo áreas para a construção de moradias populares”, adiantou Botelho.

Na expectativa de aumentar o número de moradias, a SPU-MS negocia uso de áreas de antigas ferrovias para construção habitacional. “Desde quando a gente assumiu a SPU a gente vem tentando sensibilizar o Dnit em nível nacional e estadual de que ele precisa reclassificar áreas da rede ferroviária”, disse o superintendente.

Isso porque parte dessas áreas não possui mais trens passando. “Mas elas seguem sendo classificadas como áreas operacionais”, destacou.

Terras do Dnit

A proposta de uso dessas áreas depende de trâmite com o Dnit. “Para que a SPU possa administrar e dar uma melhor destinação por meio do programa Imóvel da Gente Minha Casa, Minha Vida, a gente precisa que o Dnit faça essa reclassificação para não operacional”.

Ou seja, as áreas consideradas não operacionais passam para administração direta da SPU e poderiam ter destino sócio-habitacional. Fonte: Midiamaxuol

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