
No município de Miranda, cerca de 240 famílias foram cadastradas – Foto: Aureo Audi/Gazeta do Pantanal
Na última quinta-feira, 19, técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária estiveram no município de Miranda, executando a segunda fase do cadastramento de trabalhadores rurais sem terra, para futuro assentamento. A primeira fase do cadastramento aconteceu em dezembro de 2024, ocasião que 117 famílias foram cadastradas. Na segunda fase 124 famílias, foram atendidas. No município de Miranda, cerca de 240 famílias foram cadastradas.
O trabalho dos técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, (INCRA) foi organizado e, acompanhado pelos representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miranda.

Técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) realizando o cadastro dos sem terra – Foto: Aureo Audi/Gazeta do Pantanal
“Depois desse primeiro cadastro, o órgão vai realizar outras avaliações, muito mais criteriosas para que no futuro, quando surgir uma área de assentamento, apenas as pessoas que realmente se enquadrem possam conquistar seu pedaço de terra”, explicou Maria José silva Gomes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miranda.
Esse cadastro é fundamental para a gestão territorial e a promoção da reforma agrária. A prioridade, é para pessoas desapropriadas, trabalhadores rurais sem terra inscritos no CadÚnico e, vitimas de trabalho análogo a escravidão.
Importância do Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Maria José, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miranda – Foto: Aureo Audi/Gazeta do Pantanal
Maria José Silva Gomes, destacou a importância do papel do sindicato na defesa dos interesses dos trabalhadores do campo, em relação a garantia de seus direitos trabalhistas, melhores condições de trabalho, acesso as políticas públicas e apoio em diversas áreas.
“É importante que o trabalhador rural esteja sindicalizado. Até porque o papel do sindicato é o de assegurar os direitos desses trabalhadores. Sempre que há um conflito, o sindicato procura intermediar um dialogo entre o trabalhador e o empregador. Além, de que o sindicato é um importante canal para que o trabalhador do campo se mantenha atualizado sobre a promoção do desenvolvimento do setor rural”, destacou Maria José.