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Ministra Simone Tebet afirma que “lugar de golpista é na cadeia”

por Redacao
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Participando de um painel na Expo Favela, a ministra comentou sobre a intentona golpista que culminou no indiciamento do ex-presidente Bolsonaro – Foto: Divulgação

Durante o 2º dia da Expo Favela Innovation Ceará 2024, a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, rasgou o verbo após a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Bolsonaro (PL) e membros de seu governo.

No painel que dividiu com a deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), Tebet traçou um panorama sobre sua vivência durante o regime militar, ressaltando que, onde não há democracia, “as minorias são massacradas”.

A fala da ministra foi a mais dura entre os representantes da política sul-mato-grossense que repudiaram a tentativa de golpe que envolve o ex-presidente Bolsonaro e outras 36 pessoas – algumas com participação ativa em seu governo.

“Por isso, o coro contra golpista tem que ser unânime. Lugar de golpista é na cadeia; lugar de quem quer a morte das pessoas é na cadeia. Esse não é o espírito cristão do cidadão. Onde já se viu alguém que tem armas na mão falar em envenenar ou matar uma autoridade eleita legitimamente pelo povo?”, pontuou Simone.

Tentativa de golpe

O presidente Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas foram indiciados, no dia 21 de novembro, e vão responder por crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Entre os indicados está o general da reserva que mora em Mato Grosso do Sul, Laércio Virgílio, que foi apontado como participante de um grupo denominado “alta patente”.

Em conversas de WhatsApp, revelou-se um suposto planejamento para a prisão do ministro Alexandre de Moraes, que seria levado para o pelotão dos Kids Pretos em Goiás.

O inquérito de mais de 800 páginas está nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve encaminhá-lo, nesta terça-feira (26), à Procuradoria Geral da República (PGR).

Com o documento em mãos, cabe ao PGR definir os procedimentos seguintes.

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