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Mais uma vez, o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) classificou projetos para a fase final da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Os quatro trabalhos são desenvolvidos nos campi Aquidauana, Campo Grande, Corumbá e Dourados.
Visando estimular a cultura científica, o saber investigativo, a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores da educação básica e técnica de todo o Brasil, o evento é promovido pela Universidade de São Paulo (USP) desde 2003.
Neste ano, a Mostra de Finalistas presencial e programação especial da Febrace ocorrem entre os dias 18 e 22 de março, na Cidade Universitária da USP, na capital paulista.
Dos oito projetos que representarão o estado de Mato Grosso do Sul, metade é do IFMS:
| Projeto | Campus | Orientadores | Estudantes |
| Briquetagem como solução para o reaproveitamento de finos depositados em barragens de rejeito de minério de manganês | Corumbá | Leandro Gustavo Mendes de Jesus | Lyvia Maria Barros de Castro Costa, Beatriz da Silva Loula Dourado, Livia Luane Anastácio Matos |
| Escritoras no Mato Grosso do Sul | Dourados | Karina Kristiane Vicelli | Edilaine Rodrigues Rocha, Ana Julia Souza Silva Leite, Ana Laura Dias Garcia |
| Incubadora inteligente guiada por aplicação móvel | Aquidauana | Vinícius de Araújo Maeda | Maria Eduarda de Sá Cavalcanti, Ana Júlia Costa Moraes |
| O jogo digital como forma de ressignificar a aprendizagem: As Heroínas Plus em uma nova narrativa digital | Campo Grande | Claudia Santos Fernandes | Ana Graziela Monteiro dos Santos, Victor Gabriel Chaparro Soares, Melly Sabrina Araújo Miranda |
A relação completa dos finalistas pode ser acessada no site do evento.
Projetos – Do Campus Corumbá foi aprovado o trabalho ‘Briquetagem como solução para o reaproveitamento de finos depositados em barragens de rejeito de minério de manganês’, em que os pesquisadores buscam analisar e aproveitar um material que fica depositado em barragem de rejeito.
“A reutilização deste fino, uma poeira de minério de manganês, através da briquetagem é uma forma de diminuir a velocidade que a barragem aumenta, reduzindo os riscos de seu rompimento”, aponta o professor orientador, Leandro de Jesus.
Segundo ele, existem diversos projetos, inclusive no próprio Campos Corumbá, visando dar uma destinação para esse material fino. “Em nossa pesquisa, propomos e avaliamos a briquetagem, na qual a utilização do material é exatamente a razão pela qual o material foi retirado da mina, reutilizando-o de forma a recolocá-lo dentro do forno para a produção de manganês”.
Sobre o evento em São Paulo, o professor conta que vê a participação como uma oportunidade única para os estudantes, devido à possibilidade de troca de experiências e intercâmbio de informações com participantes de todas as partes do país.
“Nossa expectativa é de desempenhar um bom papel, levando o projeto a ser apresentado a nível nacional, além de possibilitar intercâmbio de conhecimento e informações com outros professores e estudantes de todas as regiões, que desenvolvem pesquisas em nossa área e todas as outras”, conclui.
Oportunidades – Para os estudantes, a participação em projetos de pesquisa no IFMS é uma oportunidade para aquisição de experiências acadêmicas, científicas e pessoais. É o que aponta a estudante do Campus Aquidauana, Ana Júlia Moraes, que participa do projeto ‘Incubadora inteligente guiada por aplicação móvel’.
“Já participo de iniciações científicas há algum tempo e este projeto me proporcionou um enriquecimento acadêmico e pessoal de grande valia. Obtivemos conhecimento e dicas de profissionais da área que melhoram não só o projeto, mas nosso desenvolvimento pessoal”.
O trabalho também é finalista da Febrace 2024, tendo ainda a participação da estudante Maria Eduarda Cavalcanti, sob orientação do docente Vinícius Maeda.
Seu objetivo é atender uma necessidade de tecnologia que os pequenos produtores da região possuem de monitorar suas produções, mas com um projeto tecnológico de baixo custo, um aplicativo para dispositivo móvel, para que o produtor possa diminuir sua necessidade de deslocamentos.
“Este é uma continuação de um projeto do campus de 2019, no qual foi desenvolvida a Incubadora Inteligente, e nós agregamos a pesquisa com a integração de um aplicativo que possa realizar um monitoramento contínuo”, explica Ana Júlia.
Todo o aprendizado obtido também pode ser levado pelas estudantes para as demais áreas de sua formação. “Aprendemos muito sobre metodologia, programação, oratória, o que nos impulsionou nas matérias do curso técnico integrado em Informática, nos dando uma maior facilidade em aprender os demais conteúdos”, finaliza.
Os dois outros projetos do IFMS finalistas no evento são: Escritoras no Mato Grosso do Sul, do Campus Dourados, tendo orientação da professora Karina Vicelli; e O jogo digital como forma de ressignificar a aprendizagem: as Heroínas Plus em uma nova narrativa digital, do Campus Campo Grande, orientado pela docente Claudia Fernandes.
Saiba mais no site oficial da Febrace 2024!
