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Aeroporto de Campo Grande terá finger/túnel de embarque-desembarque – Foto: Reprodução
Aeroporto Internacional de Campo Grande (CGR) deixou de ser administrado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) e passa a ser gerenciado pelo Grupo Espanhol AENA, pelos próximos 30 anos, ou seja, até 2053.
A AENA administra atualmente:
- 46 aeroportos e 2 heliportos na Espanha
- 34 aeroportos no México, Jamaica, Brasil e Reino Unido
- 6 aeroportos no Brasil: Recife, Maceió, Aracaju, Campina Grande, João Pessoa, Juazeiro do Norte
- Nos próximos meses assumirá mais 11 aeroportos no Brasil: Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Congonhas (SP), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Carajás (PA), Altamira (PA) e Uberaba (MG)
De acordo com o diretor-presidente da AENA Brasil, Santiago Yus, o aeroporto da Capital receberá diversos investimentos, melhorias e obras, como:
- Instalação de ponte de embarque/finger (túnel que liga a aeronave ao aeroporto)
- Modernização e reforma do estacionamento
- Melhorias no check-in
- Melhorias no despacho de bagagem
- Reforma da área de embarque
Aeroporto de Campo Grande terá finger/túnel de embarque-desembarque
- Melhorias do canal de inspeção
- Melhorias em processos aeroportuários
- Implantação de tecnologias: despacho automático de bagagem (bagdrop), sistemas de equipamentos de segurança, inspeção de bagagem de mão/bagagem despachada
- Revitalização da pista de pouso e decolagem (pavimentação)
- Melhoria do estacionamento de aeronaves
- Proporcionar aconchego, segurança e comodidade para o passageiro em áreas de embarque
- Ampliação de voos diretos (para norte e nordeste) – é algo que também depende das companhias aéreas e a AENA vai promover políticas de incetivo para as airlines
- Taxa de embarque sofrerá reajustes de acordo com a inflação anual
As obras têm o prazo de 36 meses para serem finalizadas, portanto, serão entregues até junho de 2026. Obras serão feitas com o aeroporto em funcionamento, portanto não será preciso fechá-lo ou interditá-lo. Fonte: Correio do Estado