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Corumbá, Aquidauana e Rio Verde de Mato Grosso concentram 95,5% dos focos de calor na região pantaneira

Queimadas no pantanal aumentam em 45% o efetivo de bombeiros na região

por Redacao
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Equipe de combate a incêndios do Corpo de Bombeiros na região pantaneira Nabileque – Foto: Álvaro Rezende 

Combates a queimadas na região pantaneira mais itensos que iniciaram no mês de agosto, ocasionaram a necessidade de reforço no efetivo do Corpo de Bombeiros no Pantanal com um aumento de até 45%.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, nesta semana as equipes encaminhadas para contribui na prevenção e controle dos incêndios florestais em todo o território estadual, atuam no combate a três incêndios florestais no Pantanal, nas regiões do Nabileque, Salobra e Paiaguás.

O trabalho com maior duração, na ilha do Nabileque, próximo a terra indígena Kadiwéu, o local é de difícil acesso e as equipes demoraram um dia para chegar a região.

Com as novas frentes de trabalho no combate aos incendios florestais, houve um aumento no número de efetivo dos Bombeiros Militares no Pantanal, que no início de agosto era de 64 bombeiros e bombeiras, e no final do mês se reforçou com mais 29 bombeiros, totalizando em 93 combatentes, o maior número do efetivo neste ano.

Conforme informado no boletim informativo de monitoramento dos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, elaborado pelo Corpo de Bombeiros e pela equipe técnica do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec-MS), já foram registrados em todo o Estado neste ano 829 focos de calor no bioma do Cerrado, número que é 16% maior que a incidencia do ano anterior.

O Sargento do Corpo de Bombeiros, Ronaldo Cadário, explica que missões de combate a incêndios florestais no Pantanal detêm uma série de fatores que dificulta o trabalho dos combatentes na região.

“Todo ano tem a temporada dos incêndios. O Pantanal é um bioma de difícil acesso e algumas regiões como Nabileque e Nhecolândia é mais difícil de realizar o combate. Dependendo dos horários os ventos têm maior velocidade e dependendo da região também. Nem toda região tem esse vento que tem no Nabileque, que é mais plano, o vento dificulta muito o trabalho”, afirmou o sargento.

O uso da tecnologia contribui para as ações de monitoramento e preservação do Pantanal e do Cerrado em Mato Grosso do Sul.

A corporação vem utilizando drones e realizando monitoramento via satélite por meio de convênios com a Nasa, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), além de tecnologia de navegação e dados e inteligência artificial. Fonte: Correio do Estado

 

 

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