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Seis sugestões de brincadeiras tradicionais para fazer nas férias

por Redacao
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Pique-pega, queimada, elástico, amarelinha, esconde-esconde, bolinha de gude. Brincadeira não envelhece, não tem tempo nem espaço. Para a criança, toda hora é hora e todo lugar é lugar. Lembre da sua infância e das suas brincadeiras favoritas. Com certeza, seus filhos também vão se divertir com elas.

Para a criança, toda hora é hora e todo lugar é lugar.

Para a criança, toda hora é hora e todo lugar é lugar.

Aqui seguem algumas sugestões para garantir a diversão nessas férias. O canal Piá na Web, no Youtube, tem muitas dicas bacanas. Outras brincadeiras de todas as regiões do Brasil estão disponíveis no site do Território do Brincar. Vale a pena conferir.

Ciranda

Dizem os conhecimentos populares que a ciranda surgiu no Brasil em Permabuco, como uma dança típica das mulheres dos pescadores da ilha de Itamaracá. Enquanto esperavam os homens voltarem do mar, elas cantavam e brincavam de mãos dadas na beira das praias. Mas o costume é mais antigo, de origem portuguesa e muito praticado no século XIX.

Quem brinca na ciranda é cirandeiro ou cirandeira. Quem canta é o mestre. Ele, o contramestre e os músicos cantam e tocam os instrumentos no centro da roda. Os cirandeiros dançam em volta com movimentos que imitam o das ondas do mar, dando um passo à frente com o pé esquerdo, depois dois atrás e mais um à frente, voltando para o centro da roda de novo. No meio, todos levantam as mãos. O sentido é o anti-horário.

A mais famosa ciranda conhecida é de Pernambuco é a “Ciranda de Lia da ilha de Itamaracá”. Mas há muitas outras cantadas por crianças e adultos de todo o país. Conheça essa cantada pelo grupo Pé de Cerrado, chamada Oração:

Peteca

Brincadeira também muito antiga e presente nas mais variadas culturas. Pode ser feita de vários materiais diferentes e brincada por duas ou mais pessoas, sejam crianças ou adultos. A peteca é, sem dúvida, um brinquedo democrático. Nesse vídeo do Território do Brincar, aprenda três modos diferentes de fazer e como se brinca.

Trava-língua*

Espécie de jogo verbal que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente. Tente:

“Quando toca a retreta, na praça repleta, se cala o trombone, se toca a trombeta.”

“No vaso tinha uma aranha e uma rã. A rã arranha a aranha. A aranha arranha a rã.”

“- Alô, o tatu taí? – Não, o tatu num tá. Mas a mulher do tatu tando é o mesmo que o tatu tá.”

“Tecelão tece o tecido, em sete sedas de Sião. Tem sido a seda tecida, na sorte do tecelão.”

“Tigelinha de água fria, que caiu da prateleira, foi nos olhos de Maria, que chorou segunda-feira.”

“Corrupaco, papaco, a mulher do macaco, ela pita, ela fuma, ela toma tabaco, no sovaco do macaco.”

Rouba bandeira*

As crianças são divididas em dois grupos de igual número. Em cada campo, dividido também em dois, são colocadas duas bandeiras (de cada lado), no fundo dos campos. Cada grupo deve tentar roubar a bandeira do lado oposto, sem ser tocado por qualquer jogador daquele lado. Se for tocado fica preso e como uma estátua, colado no lugar. Os adversários podem salvá-lo, bastando ir até o campo e tocar o companheiro. O lado que tiver, mais meninos presos perde e o outro partido consegue finalmente roubar a bandeira. Vence quem pegar a bandeira primeiro independente se tiver conseguido colar os adversários.

A criançada da TV Piá chama de Pique bandeira e mostram como é:

Lagarta Pintada

“A “Lagarta Pintada” é uma brincadeira cantada bem popular em vários cantos do Brasil.

Existem muitas variações na cantiga por aí e aqui; na Ceará, as meninas cantam assim:

Lagarta Pintada

Quem foi que pintou

Foi uma velhinha

Que aqui passou

No tempo da era

Fazia poeira

Puxa lagarta

Na ponta da orelha

Se a cantiga varia de um lugar a outro, de um modo geral os gestos dessa brincadeira se repetem. As crianças começam em roda sentadas no chão, com as mãos ao centro. Uma delas vai cantando e tocando uma por uma das mãos. No final da cantiga aquela mão escolhida segura a orelha da companheira do lado. Assim, seguem cantando até que todas estejam segurando as orelhas das companheiras.

 

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