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Infraestrutura, desenvolvimento econômico e social alavancam Corumbá

por Redacao
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O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, deu a dimensão da obra do contorno viário de Corumbá, ao lembrar, durante a inauguração no dia 28, que o trecho completa uma rodovia integrante do corredor bioceânico Atlântico-Pacífico. Os 11,3 quilômetros de extensão do anel se agigantam pela importância de tornar totalmente concluída a pavimentação da BR-262, que corta Mato Grosso do Sul de Leste a Oeste e faz do Estado uma peça importante nesse cenário da integração.

Ao lado de outras obras estruturantes e intervenções de grande impacto social, a obra do contorno, feita com recursos federais e que, conforme o ministro, se deveu muito à atuação do governo do Estado, abre novas perspectivas para Corumbá. Abastecimento de água, esgotamento sanitário e um grande pacote de moradias são outras das ações executadas ou viabilizadas com recursos ou articulação direta do governo do Estado para a Cidade Branca. O projeto contou com investimento de R$ 16 milhões.

“É importante registrar que esse contorno integra a BR-262, uma rodovia que está passando por investimento de vulto para sua restauração, devido a sua importância não só para o Estado, mas para o País. Ela tem valor estratégico porque é rota natural do caminho da integração entre Brasil, Bolívia e Chile que é parte da rodovia Bioceânica, de integração continental”, afirmou Passos. Ele enumerou parceiros importantes para garantir a obra, destacando a atual administração estadual. “[a conclusão do anel viário] É resultado também do esforço do governo do Estado e lembro do ex-secretário de obras, Edson Giroto, que sempre manteve melhores relações no âmbito federal, no Ministério dos Transportes”, frisou.

Saneamento e habitação

O importante papel na garantia da retomada e conclusão do contorno se assemelha ao que o governo do Estado fez para garantir Corumbá na lista de cidades beneficiadas com obras de saneamento através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com menos de 150 mil habitantes, o município não entraria na etapa inicial de investimentos do governo federal, situação que foi mudada por intenso trabalho do governador André Puccinelli ao lado de lideranças como o senador Delcídio do Amaral. O resultado foi a garantia de obras de esgotamento sanitário, um instrumento de desenvolvimento sustentável na cidade pantaneira.

Com a captação da verba federal, o governo do Estado, através da Sanesul, está executando obras de água e esgotamento sanitário com recursos próprios. É assim que a solução definitiva para o problema de falta de água já está em andamento. A Sanesul e o governo do Estado asseguraram R$ 20,5 milhões para acabar com a dificuldade de abastecimento na parte alta e beneficiar todo o município. O empreendimento será pago com recursos próprios, financiados pelo Programa Saneamento para Todos, da Caixa Econômica Federal. A ordem de serviço foi assinada pelo governador no dia 27 de maio e as obras já começaram.

A falta de água na parte alta de Corumbá é um problema histórico, não resolvido pelos governos anteriores. Em 2009, a Sanesul e o governo do Estado conseguiram recursos para solucionar definitivamente o problema. As obras  devem ser concluídas até 2012. A obra prevê a duplicação da adutora de água bruta, a implantação de estações elevatórias e ampliação da estação de tratamento de água (ETA), além da construção de dois novos reservatórios, dentre outras melhorias. Na prática, o projeto vai permitir um reforço em todo o sistema de abastecimento da cidade, melhorando a distribuição desde a parte baixa até a parte alta.

Em outra frente de obras, o governo estadual alia dignidade e qualidade de vida para 1.200 famílias, com a construção de casas populares já em fase adiantada no Residencial Conquista Guatós, para as quais também já foi dada ordem de serviço, no valor no valor de R$ 4 milhões, para o início da construção de redes de água e esgoto.

Na atual administração, desde janeiro de 2007, o governo do Estado e a Sanesul estão investindo cerca de R$ 88,5 milhões em obras de ampliação e melhoria dos sistemas de saneamento, por meio de obras, projetos, aquisição de materiais, equipamentos e veículos, além de desenvolvimento institucional, já entregues, em execução e programados em Corumbá.

O montante de investimentos se divide em R$ 32,3 milhões, de recursos da própria Sanesul (inclusive financiados); R$ 11,5 milhões, de contrapartida do governo do Estado; R$ 43,5 milhões, advindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e R$ 1,1 milhão, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Durante três anos e meio, o montante investido é mais de vinte vezes e meia o valor empenhado durante os oito anos anteriores.

Indústria, comércio e empregos

Aliado ao esforço para dar infraestrutura ao município e acesso a melhores condições de vida à população mais carente, o governo do Estado está desencadeando medidas práticas para concretizar o antigo sonho da Zona de Processamento de Exportações. Duas iniciativas recentes já aconteceram para ressuscitar o projeto de implantar essa zona especial de atração de indústrias: a garantia do governador André Puccinelli de que o Estado vai adquirir, com recursos próprios, área equivalente a cerca de 250 hectares, e a declaração de utilidade pública de um imóvel de 125 hectares, cuja desapropriação já foi autorizada.

Em audiência pública no fim de maio, o empresário assegurou disposição em negociar a venda, afirmando que, assim como o governo estadual, quer o desenvolvimento de Corumbá.  O empenho do governo também tem a simpatia da empresa Vetorial, atual proprietária da antiga área definida para a ZPE – que foi vendida pelo governo anterior ao grupo empresarial EBX – que poderá também ceder parte de seu terreno.

Após a definição da área total, o governador André Puccinelli, articulado com a bancada federal e lideranças corumbaenses, tratará com o governo federal da assinatura de um novo decreto instituindo a ZPE, que será finalmente implantada.  

Na Zona de Processamento de Exportação, um tipo de distrito industrial incentivado, as empresas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial e procedimentos administrativos simplificados – com a condição de destinarem ao menos 80% de sua produção ao mercado externo. Pela lei, o que for produzido dentro dessa área tem os benefícios legais diferenciados, o que incentiva empreendimentos que produzem para exportação. O atrativo significará novos empreendimentos, produção e empregos para a população corumbaense e de Ladário.

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