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Espanha e Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo

por Redacao
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Foi sofrido, mas a Espanha enfim conseguiu chegar às semifinais da Copa do Mundo. Em duelo marcado por erros de arbitragem e emoção nas penalidades, os espanhóis passaram pelo Paraguai por 1 a 0, em duelo no Ellis Park, em Johannesburgo. Com a vaga, a Fúria voltou a ficar entre os quatro primeiros de um Mundial depois de 60 anos.

 A única vez que a Espanha figurou entre os quatro primeiros foi em 1950, no Brasil. Terminou a fase final em quarto lugar. A seleção espanhola tinha um trauma nas partidas de quartas de final – havia caído nesta fase em quatro oportunidades – nas Copas de 1934, 1986, 1994 e 2002.

Atual campeã da Eurocopa, a Espanha chegou como uma das grandes forças à África do Sul. Porém, para conseguir o inédito sonho de disputar a final, a equipe terá de passar pela forte Alemanha.

 O primeiro tempo foi complicado para a Espanha. Apesar do técnico Vicente del Bosque manter a escalação das últimas partidas, a escolha por explorar as jogadas nas laterais não deu certo e não foi capaz de furar a poderosa defesa paraguaia. Sergio Ramos e Capdevilla não estiveram bem, e Fernando Torres voltou a ter uma atuação abaixo da média.

A defesa espanhola ainda foi surpreendida nos cruzamentos. Aos 20 minutos, Morel cobrou falta pela direita e Alcaraz quase desviou de cabeça. Piqué e Puyol foram bem ao impedir a criação das jogadas na entrada da área. Porém, mostraram que ainda precisarão de uma boa conversa para acertar o posicionamento nas bolas aéreas.

Contra Portugal nas quartas de final, a Espanha cansou de chutar de longe. Este artifício não funcionou neste sábado e foi utilizado apenas uma única vez no primeiro tempo. Aos 28 minutos, Xavi recebeu na entrada da área, dominou e bateu com o pé direito. A bola ganhou velocidade e passou muito perto do gol de Villar.

A Espanha ainda contou com uma jogada duvidosa para garantir o 0 a 0 no primeiro tempo. Aos 41 minutos, Valdez recebeu cruzamento. Mesmo ao se atrapalhar no domínio, ele conseguiu colocar a bola no fundo das redes – o árbitro Carlos Batres, da Guatemala, assinalou impedimento. As câmeras mostraram que o atleta estava em posição legal.

É pênalti. Se a etapa inicial foi morna, o segundo tempo foi rico em emoção. Logo aos 12 minutos, Piqué cometeu uma penalidade infantil ao puxar Cardozo dentro da área após cruzamento. O próprio paraguaio foi para a cobrança. Ele bateu à meia altura, e o goleiro Casillas pegou com grande maestria.

No ataque seguinte, foi a vez da Espanha ter uma penalidade marcada. Aos 14 minutos, Alcaraz derrubou David Villa dentro da área. Xabi Alonso cobrou e marcou, mas o árbitro mandou voltar por invasão. Na segunda cobrança, Villar fez a defesa, e ainda cometeu outro pênalti ao derrubar Fabregas – dessa vez, Carlos Batres compensou os paraguaios e mandou o jogo seguir.

Os erros de arbitragem deixaram a partida eletrizante e dinâmica. O gol espanhol só foi encontrado aos 37 minutos. Em jogada sensacional, Iniesta fez fila e passou para Pedro. O atacante bateu e acertou a trave direita. No rebote, David Villa mandou para o gol – a bola ainda tocou nas duas traves antes de entrar.

Com o gol, David Villa não só garantiu uma classificação histórica para a Espanha, como se isolou na artilharia com 5 gols.

Alemanha atropela Argentina

Uma partida para entrar para os almanaques de Copa do Mundo. Com um verdadeiro show, a Alemanha mostrou porque é apontada como uma das fortes candidatas ao título ao garantir vaga na semifinal com uma goleada sobre a tão badalada Argentina por 4 a 0, neste sábado, 3, na Cidade do Cabo. E os gritos de “Argentina va salir campeón” foram embora da África do Sul com Maradona e seus comandados cabisbaixos, adiando o sonho da terceira conquista Mundial.

Agencia Estado

Foto: Radu Sigheti/Reuters

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