Benito Franco, responsável por uma das escolas suspeitas de pertencerem a máfia dos diplomas falsos, morreu neste sábado (3), após sofrer uma parada cardíaca no momento em que foi preso na terça-feira (29). Na casa dele a Polícia Federal encontrou cerca de dez quilos de pedras semipreciosas sem licença ambiental. Ele foi sepultado nesta tarde, por volta das 15h30, no cemitério Jardim das Palmeiras.
Além das pedras, a Polícia Federal apreendeu também computadores, HD’s, certificados, cópias de documentos pessoais e históricos escolares. Todo material arrecadado durante a operação, inclusive em outros estados, com endereços objetos de mandados de busca e apreensão, foram encaminhados para o Setor de Perícias Criminais da PF em Campo Grande.
A Operação Formatura, feita pela Polícia Federal, investiga o comércio de diplomas falsos de ensinos médio e fundamental à distância em 23 cidades, de sete estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul. O esquema foi denunciado pela TV Morena, que mostrou a facilidade de conseguir o certificado na escola Paulistec de Campo Grande.
TV Morena
