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Cultura, gastronomia e atrações históricas fazem dos Festivais de Minas opção para curtir as férias de julho

por Redacao
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A mais charmosa das estações, o inverno, aterrissa por aqui trazendo, além do frio, os tradicionais festivais. Neste mês de julho, algumas cidades mineiras se transformam em roteiro natural de arte e cultura. Sem dúvida, é um pretexto convincente para conhecer o rico e histórico patrimônio do estado.

As cidades de Ouro Preto e Mariana, a 98 e 110 km, respectivamente, de Belo Horizonte, mais uma vez fazem dobradinha no festival, que este ano celebra a importância da arte do mestre Manuel  da Costa Ataíde. Entre as famosas ladeiras e ruas históricas, espaços de música, literatura, teatro e artes visuais. Durante o passeio, é quase impossível não se render à beleza e mistério das igrejas ouro-pretanas. E neste quesito particularmente, cabe uma dica especial: visitar a Igreja de São Francisco de Assis, cujo teto é uma das principais marcas barrocas do homenageado do festival.

As cidades tricentenárias reservam ainda ao público convidativos passeios a museus, a trilhas ecológicas, com destaque para o conjunto arquitetônico de Ouro Preto, a antiga Vila Rica, tombado pela Unesco como patrimônio da humanidade. Dentro da programação do evento, dia 15, às 20h, no auditório do Centro Cultural e Turístico da Fiemg, em Ouro Preto, o artista plástico Ivald Granato lança o livro Gesture and Art, biografia que comemora seus 40 anos de carreira. Antes do lançamento, às 18h, haverá um bate-papo com Granato e outros importantes artistas plásticos: Jorge Fonseca e Inos Corradin. Será uma oportunidade para o público desvendar elementos de Ataíde nos trabalhos de Granato.

Saindo do barroco ouro-pretano para a não menos importante, e barroca, São João del-Rei, dona do 23º Inverno Cultural. Organizado pela Universidade Federal da cidade, o evento deve atrair bom número de turistas interessados nas múltiplas paisagens sonoras – tema do festival – e claro, nos atrativos culturais da terra de Tancredo Neves. É lá que mora uma das marias-fumaças do estado, que ainda faz viagens entre a cidade e a histórica Tiradentes. No Museu Ferroviário está também a primeira locomotiva da Estrada de Ferro Oeste de Minas (Efom), com o antigo vagão no qual viajou o imperador Dom Pedro II.
 
Em outros espaços da cidade estão guardadas verdadeiras relíquias mineiras, como nos museus regional e de arte sacra. Um dos destaques da cidade fica por conta do Memorial Tancredo Neves, que conta a trajetória do importante político mineiro, que teve o município como o berço de sua carreira política. Como não poderia deixar de ser, as belas igrejas também atraem os olhares, já que algumas preservam os traços de Aleijadinho.

“Projeções – Capturas e Processos” é o tema do 42º Festival de Inverno da UFMG, e Diamantina, importante polo do Circuito Turístico dos Diamantes, pela 11ª consecutiva é a sede do evento. A 292 quilômetros de BH será discutida a temática cinematográfica em diferentes aspectos. O tema realmente casa com o cenário do município. As paisagens exuberantes de parques estaduais de Biriri, do Rio Preto, Pico do Itambé e Nacional das Sempre-Vivas é um espetáculo à parte, além é claro de seu centro histórico.
  
E o que dizer de Barbacena? A “Cidade das Rosas” vai realizar pela quinta vez o Festival da Loucura, com debates relacionados à saúde, no quais participam psicólogos, psiquiatras, gestores de saúde e estudantes. Na programação cultural, espetáculo cênico-musical, teatro de bonecos, shows, além de um dos pontos altos: palestra do poeta paraibano Ariano Suassuna. Aliás, a cidade localizada a 169 quilômetros da capital, na região dos Campos das Vertentes, é a inspiração de artistas e poetas, diante da bela e intensa luminosidade, devida à sua localização. Outro atrativo do município é a gastronomia internacional.

De Barbacena para o sul de Minas. São Lourenço, a 518 quilômetros de BH, também tem o seu festival de inverno. Será a primeira edição do evento, com várias atrações para o público espalhados pela cidade. Espetáculos, contadores de histórias, oficinas sobre o meio ambiente e bate-papo com importantes escritores brasileiros, como Affonso Romano de Sant’Anna, estão na programação do festival. Várias atividades e shows estão programados para acontecer no Parque das Águas, um dos mais belos parques da América Latina. Ainda na região mais fria de Minas, Maria da Fé, a 486 quilômetros de BH, uma das cidades que registram temperaturas mais gélidas, também está no roteiro dos festivais de inverno, com o tema artesanato e design.

Roteiro dos festivais

De Barbacena para o sul de Minas. São Lourenço, a 518 quilômetros de BH, também tem o seu festival de inverno. Será a primeira edição do evento, com várias atrações para o público espalhados pela cidade. Espetáculos, contadores de histórias, oficinas sobre o meio ambiente e bate-papo com importantes escritores brasileiros, como Affonso Romano de Sant’Anna, estão na programação do festival. Várias atividades e shows estão programados para acontecer no Parque das Águas, um dos mais belos parques da América Latina. Ainda na região mais fria de Minas, Maria da Fé, a 486 quilômetros de BH, uma das cidades que registram temperaturas mais gélidas, também está no roteiro dos festivais de inverno, com o tema artesanato e design.

Encontro/foto: Sérgio Mourão

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