O 11º Festival de Inverno de Bonito vai receber nomes consagrados da arte nacional e importantes representantes da cultura regional. No dia 28, abertura do Festin, o público verá que, ao lado desses artistas renomados ou em ascensão, os palcos também servem ao aprendizado, ao experimento e ao talento de jovens atendidos por programas sociais da prefeitura.
Meninos e meninas que participam do Projeto Arte para Todos terão oportunidade de mostrar um pouco do que aprendem nas oficinas culturais. Às 18 horas, os “gigantes” de perna-de-pau darão boas-vindas à plateia, chamando o público para o Palco Fala Bonito, na Praça da Liberdade. A turma já está se tornando tradição nos festivais de inverno. De acordo com a secretária de Assistência Social de Bonito, Isabel Figueiredo, a trupe este ano traz como novidade uma apresentação de capoeira.
Outra atração é o grupo de viola e violão, também surgido das oficinas sociais, que atendem nessa atividade aproximadamente 80 crianças e jovens. As atividades de música no “Arte para Todos” é abrangente, com ensino também de teclado e flauta. A partir das 19 horas, violeiros e violonistas farão uma das apresentações de abertura do Festin, logo após a exibição da Banda Municipal Som das Águas. Com os músicos, vai se apresentar o cantor Junior, de 18 anos, que teve o talento revelado no projeto.
A banda Som das Águas também é produto de projeto social. Em torno de 40 crianças integram o grupo.
Segundo a secretária Isabel, atualmente 400 meninos e meninas entre 6 e 19 anos são atendidos no Projeto Arte para Todos. A maioria é oriunda de famílias carentes, inseridas em programas assistenciais. O prédio de uma antiga escola funciona como sede onde são ministradas as oficinas e as demais atividades do projeto, como reforço escolar.
Por conta das belas apresentações produzidas nas oficinas, a turma de Bonito tem viajado por diversas cidades do Estado, mas a expectativa pela exibição no Festival de Inverno é sempre grande, conforme a secretária de assistência social. “Faz bem para a autoestima, eles se sentem valorizados. E a apresentação no festival é gratificante porque os pais vão para a praça, as famílias fazem questão de assistir. O bonitense, mesmo aquele mais humilde, acaba participando do Festival de Inverno”, diz Isabel Figueiredo.