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Seleção brasileira deve começar a Copa com formação titular nunca usada

por Redacao
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Brasil deve começar o Mundial com uma formação titular inédita

Por problemas físicos e decisões estratégicas nos últimos amistosos de preparação, o técnico Dunga chega à Copa sem conseguir usar a força máxima que provavelmente estará em campo na estreia contra a Coreia do Norte no próximo dia 15 de junho. Desta forma, a seleção deve começar o Mundial com uma formação titular inédita, até hoje jamais escalada pelo treinador em sua gestão à frente do Brasil.

Com base na numeração oficial divulgada para a Copa na última semana e também nos treinos com caráter tático realizados na base brasileira em Johanesburgo, o time de Dunga iniciará o Mundial com a seguinte formação: Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Juan, Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano, Kaká; Robinho e Luís Fabiano.

Até hoje, esta formação de 11 titulares considerada ideal pelo treinador jamais começou uma partida na ‘era Dunga’, em 55 jogos desde agosto de 2006, na estreia do treinador em empate com a Noruega em Oslo.

Tudo porque na última semana no Zimbábue (vitória por 3 a 0) o técnico decidiu preservar o zagueiro Juan, que enfrentava dificuldade de acompanhar a programação física estabelecida pela comissão técnica. No mesmo jogo, o goleiro Julio Cesar deixou o campo substituído no primeiro tempo, em razão de uma pancada nas costas.

Na última segunda-feira na Tanzânia (vitória por 5 a 1), Julio Cesar foi a baixa – o goleiro ficou na concentração em Johanesburgo para concluir a recuperação nas costas, mas deve estar 100% para a estreia na Copa.

O time do Mundial é praticamente o mesmo que atuou em parte da Copa das Confederações de 2009, com exceção da lateral esquerda. De um ano para cá, Dunga excluiu André Santos de seus planos e apostou em Michel Bastos já na reta final, após o desfecho das eliminatórias sul-americanas.

Adição mais recente da seleção para a Copa, Michel Bastos participou apenas dos cinco últimos amistosos, em série suficiente para conquistar o status de titular. Nestes compromissos, a equipe teve pelo menos um desfalque e frustrou o debute da força máxima do Mundial.

Contra a Tanzânia na última segunda, Dunga efetuou alguns testes no meio-campo durante a etapa complementar. Ramires foi utilizado pela primeira vez na vaga de Felipe Melo, como 2º volante, enquanto que o lateral Daniel Alves foi a campo no lugar de Elano, para fazer o papel de 3º homem de meio-campo. Apesar do bom rendimento do time com esta formação, o treinador descartou mudanças e praticamente confirmou seu time ideal para a estreia contra os norte-coreanos.

“Não adianta eu fazer uma mudança só porque o time jogou 20 minutos bem. Depois o time joga mais 30 minutos bem e eu tenho que fazer outra mudança. Isso não vai acontecer”, declarou Dunga após a goleada no amistoso realizado em Dar es Salaam. “Preciso passar confiança para meu jogador. Os 23 precisam sentir essa confiança. Se eu ficar mexendo tanto, não terei uma base. É preciso construir um parâmetro”, argumentou.

UOL

Foto: Eduardo knapp/Folhapress

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