O ser humano, ao longo do tempo, tem se tornando o principal agente nas alterações dos ciclos naturais, porém com maior intensidade e abrangência nas últimas décadas. A conseqüência disso é o desequilíbrio causado na biosfera, modificando ecossistemas vitais.
Hoje podemos apontar diversos fatores que reafirmam o caráter insustentável de algumas práticas, dentre elas, o crescimento populacional em ritmo acelerado, o esgotamento dos recursos naturais, um conjunto de valores e comportamentos centrados na expansão do consumo material e sistemas que utilizam processos de produção poluentes. Todos estes fatores contribuem significativamente para o sistema climático local e global.
Para exemplificar esta falta de cuidado existente, em 2006, Rafael Galvan desenvolveu um estudo para analisar o comportamento dos parâmetros meteorológicos, identificando mudanças climáticas dentro da Bacia Hidrográfica do Rio Miranda e relacionando tais mudanças às taxas de desmatamento e suas conseqüências para as comunidades locais.
Estas mudanças segundo o estudo estão associadas à evolução do desmatamento alterando a cobertura vegetal natural da região para a implantação de novas áreas agropastoris. As análises de uso do solo na bacia hidrográfica estudada compreenderam o período de 1973 a 2006, sendo realizadas a partir de imagens de satélites nos anos de 1973, 1980, 1990, 2000 e 2006, avaliando-se o processo de antropização da área.
Alguns resultados impressionantes foram obtidos através do Estudo. Entre eles a mudança significativa de temperatura que a região sofreu. Pois em 1973 a região apresentava média anual de temperatura de 22,5 º já em 2006 esta média passou a ser 24,6 º, o que representa um aumento de 2,1º em pouco mais de 30 anos.
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