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Carne Carbono Neutro será tema de palestra no Festival da Carne de MS

por Redacao
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A discussão em torno da emissão de gases de efeito estufa é uma preocupação para os consumidores importadores de carne bovina. Desde 2012, a Embrapa Gado de Corte tem um estudo que busca a sustentabilidade ambiental por meio do sistema Lavoura-Pecuária-Floresta e Lavoura-Pecuária. Desde 2012, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Roberto Giolo, juntamente com o Marfrig, busca formas de mitigar os gases.

Dia 9 de outubro, às 11 horas, durante o Festival da Carne do Mato Grosso do Sul, que acontece na Esplanada Ferroviária, Giolo vai apresentar o resultado das pesquisas que geraram as marcas Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC). A produção do sistema CCN sequestra o carbono por meio de árvores, já o protocolo CBC tem o componente solo. A premissa é recuperação de pastagem em mais de 50 milhões de hectares.

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Embrapa trará informações sobre as marcas Carne Carbono Neutro e Carne Baixo Carbono – Foto: Divulgação

Em agosto deste ano, a primeira propriedade rural a ter o selo CCN foi de uma fazenda em Ribas do Rio Pardo.  A certificação valoriza o mercado interno e aumenta a visibilidade da carne brasileira com potencial para ampliar as exportações do produto.

O palestrante é agrônomo e desde 2007 é pesquisador da Embrapa Gado de Corte, atuando no grupo de pesquisa em sistemas de produção sustentáveis e cadeias produtivas da pecuária de corte. Desde 2018 faz parte do corpo docente permanente do Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul e líder de vários projetos de pesquisa na área de sistemas de produção com foco em gado de corte, com destaque para o projeto Carne Carbono Neutro. Tem experiência na área de Agronomia e de Zootecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo da pastagem, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta e gases de efeito estufa na pecuária.

A expectativa da realizadora do Festival da Carne de MS, Márcia Marinho,  é reunir 700 pessoas por dia, entre criadores, produtores rurais, consultores, empresários, consumidores e público em geral. Além disso, o festival promete fomentar e fortalecer o setor do turismo de eventos, que durante a pandemia foi muito prejudicado. “Dentro desse segmento, os festivais gastronômicos são os que mais se destacam por trazerem um número mais amplo de pessoas e, ainda, por valorizar a cultura regional”, explica Márcia, que é consultora de marketing, cultura e gastronomia de MS e idealizadora do Beber e Comer MS.

 

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