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Giroto e outros denunciados são suspeitos de lavarem R$ 45 milhões

por Redacao
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O MPF (Ministério Público Federal) denunciou à Justiça 13 investigados na Operação Lama Asfáltica por lavagem de dinheiro. Entre os denunciados estão o ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal, Edson Giroto, o ex-deputado estadual e engenheiro da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Wilson Roberto Mariano de Oliveira e o empresário João Amorim.

Além dos três também foram denunciados: o empresário Flávio Henrique Garcia Scrocchio; a esposa de Edson Giroto, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto; o engenheiro da Agesul, João Afif Jorge; a filha de Wilson Mariano, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas; as três filhas do empresário João Amorim, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto; a secretária de Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos, além de Maria Helena Miranda de Oliveira e João Pedro Dornellas.

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O advogado Benedicto Figueiredo, que representa Amorim, suas filhas e sua secretária, disse que não poderia se pronunciar porque não tinha conhecimento da denúncia feita pelo MPF. O G1 e a TV Morena tentaram contato com as defesas dos outros denunciados, mas não obtiveram retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo o MPF, as três primeiras denúncias criminais a partir das investigações da operação Lama Asfáltica apontam para a lavagem de ativos em valores superiores a R$ 45 milhões, através da aquisição de fazendas em nome de parentes (laranjas). O dinheiro, conforme a denúncia, veio do  desvio de recursos públicos gerenciados pelo governo de Mato Grosso do Sul. A Justiça Federal agora vai analisar as denúncias. Se forem aceitas, os denunciados tornam-se réus em processo criminal que tramitará pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.

O MPF-MS requereu ainda a manutenção da prisão preventiva de Edson Giroto, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Ana Paula Amorim Dolzan, Elza Cristina Araújo dos Santos, Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e Mariane Mariano de Oliveira Dornellas. Eles foram presos na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, que recebeu o nome de Fazendas de Lama.

Investigação

Segundo a denúncia do MPF, a investigação da Polícia Federal revelou a atuação de uma organização criminosa que funcionou entre 2007 e 2014, no poder executivo do estado, com atuação na secretaria estadual de Obras Públicas e de Transportes e na Agesul.

O grupo atuava no desvio de recursos públicos provenientes do estado, da União e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por meio de fraudes em licitações e na execução de obras públicas, principalmente viárias.

A organização criminosa era composta por políticos, funcionários públicos com vínculo estatutário e contratual com o Estado de Mato Grosso do Sul, bem como administradores de empresas contratadas pelo Executivo.

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